- O cair da ficha de que depois daquele dia nunca nada mais foi igual.
- O som da bola lambendo a grama junto à grade que divide campo e torcida no velho estádio.
- Os risos? A raiva? Os abraços? O nome de Deus tomado emprestado por tantas vezes e em tantas rezas?
- O silêncio que precedeu a catarse. O improvável. A materialização da enormidade. O coração acelerando, acelerando...A cerveja descendo, a pressão subindo, a curva perfeita, a rede estufada.A lembrança do pai chegando cansado do trabalho, sendo surpreendido com a criança uniformizada, embrulhada na bandeira, implorando pelo estádio.
- A certeza jamais comprovada pela ciência de que correm três cores nas veias.Os ídolos. A história. O passado em sépia que explica tudo em silêncio.O futuro? O sonho que não deixamos morrer? A primeira camisa tricolor para o filho? A primeira camisa tricolor para o neto? O que vem pela frente?Não.
- Não se define o amor. Ao menos esse amor.
- E tudo o que puder ser dito, feito, tentado, idealizado, transformado, não será capaz de defini-lo.
- Desculpe, Fluminense, tudo o que posso fazer por agora é dizer muito obrigado.Muito obrigado por tudo.
- Por tudo. Por tudo. Por tudo."
terça-feira, 21 de julho de 2015
FLUMINENSE 113
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