quinta-feira, 5 de abril de 2012

Frases de jogadores

“Passei dez anos no Fluminense, parte da minha vida aconteceu aqui e devo tudo a esse clube. O ano do tricampeonato foi importante, não só pra mim, como para todos os tricolores. O jogo da minha vida pelo Fluminense foi o Fla-Flu de 1983, com aquele gol do Assis no finalzinho. Jamais esquecerei o meu Tricolor.” (Ricardo Gomes)

“O Fluminense tem uma participação muito grande na minha vida. Durante dois anos e meio, eu participei diretamente como jogador. Como torcedor, desde que me entendo por gente torço pelo Tricolor; também torce pelo Fluminense toda a família: filha, neto e genro, que se não fosse torcedor do Flu, naturalmente não se casaria com a minha filha. Temos a maior alegria em torcer pelo Fluminense, que faz parte da nossa família.” (Gerson)

"Gostaria de ter um quarto embaixo das arquibancadas para poder morar aqui nas Laranjeiras." (Romerito)

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Torcedores símbolos

Peitão

Fuzileiro naval, campeão de boxe e torcedor símbolo do Flu.

"Era tal a sua dedicação ao Fluminense, que apenas um episódio é suficiente para defini-la:
Realizava-se uma competição de box no estádio das Laranjeiras, sob o patrocínio do Fluminense. Na prova final, deixou de comparecer um dos pugilistas. O povo certamente não aceitaria explicações e os organizadores do programa ficariam em situação embaraçosa, na hipótese de não se realizar o encontro mais importante. Quando os interessados discutiam o assunto surgiu o Peitão, já sabedor do que ocorrera. Aí, demonstrando o seu devotamento ao Fluminense, ofereceu para lutar, dizendo: “Eu vou apanhar muito, porque não treino há mais de um ano, mas assim o nosso clube não ficará mal”. Aceito o corajoso oferecimento, sugeriram a Peitão que combatesse apenas um round, a fim de não se arriscar numa luta perigosa, mas ele respondeu:
- Eu vou defender o Fluminense e o combaterei até o fim.
De fato, bateu-se com tenacidade admirável e só foi vencido por pontos." (Retirado do livro "História do Fluminense" de Paulo Coelho Netto)

Padre Romualdo

Torcedor bastante conhecido no clube nas décadas de 30 e 40. Ele era sócio do Tricolor e frequentava jogos e treinos.

“O padre Romualdo não perdia jogo do tricolor, carregando sempre a máquina com que enriqueceu o documentário fotográfico do Fluminense. Quando o clube perdia, ele, no dia seguinte, não absolvia ninguém. Numa Segunda-feira após contundente revés do Fluminense na véspera, um rapaz procurou-o para descarregar a alma aflita. Padre Romualdo recebeu-o meio azedo; ouvi-lhe todos os pecados – e eram muitos- e a revelação de que se esbodegara durante toda a noite. O caso era sério e o Padre Romualdo advertiu-o com rigor, impondo-lhe severa penitência. Aí, desolado, o rapaz explicou: “Padre, o senhor tem razão, reconheço que procedi muito mal, mas eu fico maluco quando o Fluminense perde”. Padre Romualdo arregalou os olhos, sorriu paternalmente e – suave, compreensivo, indulgente – emendou: “Bem, meu filho, a falta não foi tão grave assim. Você reconheceu o erro e arrependeu-se em tempo, revelando sentimentos nobres. Vá para casa e repasse dez vezes seguidas...o hino do Fluminense!” (Retirado do livro "História do Fluminense" de Paulo Coelho Netto)