"Não sei da onde isso veio. Por que uma criança da minha geração escolheria ser Fluminense? Afinal, ainda me recordo dos tempos em que era mais novo, gostava de colecionar as figurinhas do Campeonato Brasileiro, e comprava aqueles malditos álbuns para colar as figurinhas conquistadas nas brincadeiras de bafo.
Mas por que malditos? Simples, não entrava na minha cabeça infantil o fato de não ter o Fluminense lá. Eu mal e porcamente tenho memórias do gol de barriga, e tinha pouca compreensão do rebaixamento, mas mesmo assim, me auto-demoninava tricolor.
O que leva uma criança, com todas as opções em aberto, sem sofrer influências, a escolher um clube que vivia a época mais turbulenta de sua história? O que leva uma criança, a suportar todas aquelas zoações e piadas, se ela ainda tem a chance de mudar de time, de escolher o caminho mais fácil?
Vou ser totalmente sincero, não sei, e ainda digo que esse é o meu caso, mas a cada dia que passa, a cada momento que conheco mais a história desse clube, sei que fiz a escolha certa. Sem o Fluminense, eu sentiria um vazio estranho no peito, eu não seria eu mesmo sem meu Tricolor. Não sei da onde veio, mas não vivo sem."
(Guilherme Natal)
terça-feira, 16 de setembro de 2008
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