2009 - o ano em que a torcida do Fluminense foi a melhor do Brasil.
“Dois momentos, em especial, são prova dessa relação de carinho e parceria time-torcida e ficarão para sempre marcados na minha memória. Contra o Atlético Mineiro, no segundo turno do Brasileiro, estávamos em situação muito complicada na tabela, encontrávamos enorme dificuldade para vencer e encarávamos o, então, líder do campeonato. Mesmo assim, os tricolores compareceram ao estádio, numa quinta-feira, tarde da noite, e nos apoiaram, do início ao fim. Lembro que olhava para eles gritando na arquibancada e pensava que precisava retribuir o apoio irrestrito. E foi assim que conquistamos a importante vitória, a primeira da nossa arrancada.
Outro momento que guardarei para sempre na lembrança foi o do desembarque na volta de Quito. Estávamos muito para baixo, tristes com aquela derrota para a LDU. Fiquei preocupado com o abatimento do grupo, conversei com todos os jogadores e também com o Cuca. Eis que chegamos ao aeroporto e encontramos quase 500 torcedores apaixonados, cantando, nos abraçando e, principalmente, nos incentivando incondicionalmente.
Nunca tinha visto na minha vida uma demonstração tão grande de carinho após uma derrota. Nem no Brasil nem em qualquer outro lugar do mundo!
Graças a esse movimento dos nossos torcedores ganhamos força para continuar a lutar e conquistamos o importante triunfo sobre o Vitória. Depois disso, temos a obrigação prazerosa de lutar sempre pelo melhor, suar a camisa mesmo e buscar o gol a qualquer custo para alegrar a todos que estiveram ao nosso lado nos momentos mais difíceis.
Me sinto muito feliz e orgulhoso de representar o Fluminense e uma torcida que nunca vi igual. É sempre gratificante entrar em campo, olhar para cima e ver o Maracanã todo pintado de verde, branco e grená, com os nossos guerreiros jogando junto conosco e sendo o fator principal das nossas vitórias. Todos perguntam qual foi o motivo para a nossa incrível reação, chegando à final da Sul-Americana e deixando a zona de rebaixamento na penúltima rodada do Brasileiro.
Com certeza eu respondo: a torcida tricolor. " (Fred)
"IMPRESSIONANTE!Parabens a torcida do Fluminense pela recepcao aos jogadores no aeroporto apos a derrota p/ LDU. Poucas torcidas fariam isso." ( Belletti, então jogador do Chelsea)
Graças a esse movimento dos nossos torcedores ganhamos força para continuar a lutar e conquistamos o importante triunfo sobre o Vitória. Depois disso, temos a obrigação prazerosa de lutar sempre pelo melhor, suar a camisa mesmo e buscar o gol a qualquer custo para alegrar a todos que estiveram ao nosso lado nos momentos mais difíceis.
Me sinto muito feliz e orgulhoso de representar o Fluminense e uma torcida que nunca vi igual. É sempre gratificante entrar em campo, olhar para cima e ver o Maracanã todo pintado de verde, branco e grená, com os nossos guerreiros jogando junto conosco e sendo o fator principal das nossas vitórias. Todos perguntam qual foi o motivo para a nossa incrível reação, chegando à final da Sul-Americana e deixando a zona de rebaixamento na penúltima rodada do Brasileiro.
Com certeza eu respondo: a torcida tricolor. " (Fred)
"IMPRESSIONANTE!Parabens a torcida do Fluminense pela recepcao aos jogadores no aeroporto apos a derrota p/ LDU. Poucas torcidas fariam isso." ( Belletti, então jogador do Chelsea)
"Fiquei emocionado. Nunca tinha participado de uma coisa como essa, aquele corredor de torcedores nos dando força. Vamos lutar muito para que eles tenham orgulho da gente. Se escaparmos do rebaixamento, o mérito será mais da metade desta torcida." (Cuca)
"De todos os clubes pelos quais passei, foi a maior recepção que já tive. Nos retornos dos jogos do Grêmio pela Libertadores, sempre tinha torcedor no aeroporto, mas nunca houve uma festa deste nível." (Ruy)
" Rafael, Mariano, Gum, Dalton, Ruy, Diguinho, Conca, Alan, Diogo, Fred, Raphael Augusto, João Paulo, Ricardo Berna, Maurício, Adeílson, Cássio, Carlos Eduardo, Marquinho, Cuca, Ricardo Tenório, Celso Barros, Celsinho Barros, Alcides Antunes, Rodrigo Henriques, Julio Bransford, Márcio Peixe, Silvio Bastos e eu. Vinte e oito testemunhas de um dos capítulos antológicos da história do futebol. Nós estávamos dentro daquele ônibus da viação Útil que levou a delegação tricolor do Hotel Intercontinental, em São Conrado, até o Maracanã para a disputa da final da Copa Sul-Americana. Vinte e oito pessoas que passarão aos filhos e netos o que aconteceu naquela noite quente de 2 de dezembro de 2009.
Vinte e oito privilegiados que viram nascer do rosto apaixonado de cada um que se aproximava do ônibus o novo perfil da torcida tricolor. Mais visceral e mais companheira do time. Ficamos incrédulos ao ver a massa batendo na lataria do veículo, entoando cânticos e, literalmente, carregando os jogadores no colo, como acontecera no Aeroporto Internacional Tom Jobim, quando da chegada da delegação de Quito, uma semana antes.
O zagueiro Cássio sacou o celular e começou a filmar a catarse tricolor de dentro do ônibus. Imediatamente, Rafael, Gum, Ruy e Fred foram para as janelas e começaram a bater no vidro temperado e "filmado", acompanhando as batidas que vinham de fora. Como se fosse uma resposta ao delírio que se instalou em frente à Estátua do Bellini. Logo, todos os jogadores estavam entoando as músicas, enquanto a emoção tomava conta de todos os passageiros. "Nunca vi uma manifestação como esta", extasiava-se o técnico Cuca com um brilho especial no azul dos seus olhos.
Naquele momento, agradeci a Deus por poder estar "dentro do ônibus" e vivenciar aquele turbilhão de emoções que ficará guardado pra sempre na história do Fluminense" (Alexandre Bittencourt, coordenador de comunicação do clube)
Vinte e oito privilegiados que viram nascer do rosto apaixonado de cada um que se aproximava do ônibus o novo perfil da torcida tricolor. Mais visceral e mais companheira do time. Ficamos incrédulos ao ver a massa batendo na lataria do veículo, entoando cânticos e, literalmente, carregando os jogadores no colo, como acontecera no Aeroporto Internacional Tom Jobim, quando da chegada da delegação de Quito, uma semana antes.
O zagueiro Cássio sacou o celular e começou a filmar a catarse tricolor de dentro do ônibus. Imediatamente, Rafael, Gum, Ruy e Fred foram para as janelas e começaram a bater no vidro temperado e "filmado", acompanhando as batidas que vinham de fora. Como se fosse uma resposta ao delírio que se instalou em frente à Estátua do Bellini. Logo, todos os jogadores estavam entoando as músicas, enquanto a emoção tomava conta de todos os passageiros. "Nunca vi uma manifestação como esta", extasiava-se o técnico Cuca com um brilho especial no azul dos seus olhos.
Naquele momento, agradeci a Deus por poder estar "dentro do ônibus" e vivenciar aquele turbilhão de emoções que ficará guardado pra sempre na história do Fluminense" (Alexandre Bittencourt, coordenador de comunicação do clube)
"Pra mim o que mais dói é o torcedor. O que esses caras fizeram hoje eu, sinceramente, em todos os clubes que dirigi nunca vi. Na rua, no campo, o apoio que teve... E o que a gente mais queria era dar o título a eles, mas não foi por falta de vontade, por falta de entrega." (Cuca depois da final da sul-americana).
"Não sei como um time desses está aonde está, a torcida apóia durante o jogo inteiro e fica muito difícil jogar contra eles aqui." (Nei, então jogador do Atlético Paranaense, após ver seu time ser derrotado por 2x1 pelo Flu no Maracanã).
"Ainda me lembro de 2009. O Fluminense era o último colocado da tabela de classificação. Os jornalistas decretavam nosso rebaixamento antecipado. Nos bares, ouvíamos apenas a pergunta: 'em que rodada o Fluminense cairá?'. Os matemáticos nos davam 1% de chances. Mas nós tínhamos 100% de esperança.
E aconteceu o milagre: numa cálida tarde de domingo, 70 mil fanáticos subiram as rampas do Maracanã. O Fluminense era um virtual rebaixado, mas seu povo não desistira. E a massa potencializou o onze tricolor, que passou a jogar por música. O Palmeiras, que brigava pelo título, sucumbiu. E dali para a frente, o Fluminense não perdeu mais. Escapou da degola em 2009, e voou para o título em 2010. Amigos, foi uma jornada maravilhosa." (PC Filho)
E aconteceu o milagre: numa cálida tarde de domingo, 70 mil fanáticos subiram as rampas do Maracanã. O Fluminense era um virtual rebaixado, mas seu povo não desistira. E a massa potencializou o onze tricolor, que passou a jogar por música. O Palmeiras, que brigava pelo título, sucumbiu. E dali para a frente, o Fluminense não perdeu mais. Escapou da degola em 2009, e voou para o título em 2010. Amigos, foi uma jornada maravilhosa." (PC Filho)